segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

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A tarde, estava no fim e o pôr do sol teimava entrar pela Janela da sala reflectindo todo o seu esplendor na paredes pintadas de forma majestosa de um vermelho velho que parecia fruto da inspiração dos dedos de uma artista como que a desenhar pensamentos na tela.

Estava á tua espera para um Jantar preparado com inspiração nas origens indianas cujas raízes desconheciam-se por completo.
Caril de lagosta acompanhado por um arroz de açafrão e cravinho onde a canela aparecia como perfume suave do aroma.
O vinho Lambrusco rosé refrescava num frappé prata recheado por Gelo ás lascas e pétalas de túlipas brancas, assente na mesa decorada com uma toalha vermelha, pratos e flutes pretos, guardanapos e marcadores dourados.
Como sobremesa uma mousse de coco e manga perfumada com hortelã selvagem.

Preparei um banho de sais de lima e pétalas de rosa, decorei á volta da banheira e espalhadas pela casa toda, velas de baunilha, que juntamente com o incenso criaram um ambiente exótico e sedutor por toda a casa.


Tocaste á campainha e o meu coração parou todo o meu corpo estremeceu, afinal ia conhecer a pessoa que me deixou apaixonado só pelas palavras…

Abri e esbocei um sorriso envergonhado, tu entraste e ficaste hipnotizada pelo ambiente e perguntaste porque só agora? Se esperei toda a vida por este momento, encolhi os ombros e encostamos a testa um ao outro procurando a boca com a suavidade do momento.
Fechei a porta e apontei para a casa de banho e disse que te tinha preparado um banho revitalizante, afinal a viagem teria sido longa e cansativa, não disseste uma palavra e encaminhaste-te para o mesmo, pegando na minha mão e convidando-me a partilhar o momento contigo, tiramos a roupa, eu entrei primeiro e tu sentaste-te á minha frente, deixando o pescoço e as orelhas sem defesa para os meus beijos que teimavam em perseguir o teu lado sensível.
Levantaste-te e saíste da banheira convidando-me a sentar no beiral, todos molhados sentaste-te ao meu colo e cavalgaste como se o futuro começasse nesse momento, atingimos o orgasmo juntos e deixas-te cair uma lágrima envergonhada de felicidade.
Saímos para a sala, servi o jantar e ficamos a conversar e a trocar olhares penetrantes enquanto degustávamos o jantar.
Quando acabamos, ia tirar a mesa, mas tu puxaste a toalha deitando abaixo todo os vestígios do jantar como se quisesses que o momento ficasse imortalizado.
Pediste que me deitasse na mesa, tiraste-me as boxers e com beijos subtis nas virilhas e nos testículos, puseste-me á prova enquanto me fintavas nos olhos, a tua língua maliciosa percorreu o meu membro até que senti o calor da tua boca, pedi clemência e aceitaste, trocamos de lugar despi-te a lingerie branca e preta, a minha língua e dedos descobriram sítios em ti que até tu desconhecias que os tinhas, virei-te de costas para mim e possui-te de uma forma que as palavras são incapazes de descrever, tiveste dois orgasmos até que me pediste para tentar o Anal não era hábito e já o tinhas feito alguma vezes, aceitei e começamos devagar até que foste tu que ditaste a velocidade do acto atingimos ambos um orgasmo lento e delicioso, tendo eu terminado com a expressão…
ADORO-TE MUITO, SABIAS.

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